[...] começando com uma atitude
De amor para todas as criaturas vivas,
Considere os seres, sem excluir nenhum,
Sofrendo nos três renascimentos ruins,
Sofrendo nascimento, morte e tudo mais.
A “atitude de amor” a que o texto se refere é a afeição que encara todos os seres vivos como amáveis. Quanto mais forte nossa afeição, mais facilmente surgirá a compaixão, e mais intensa e firme ela será. A compaixão pode surgir sem essa afeição, mas não será consistente. A menos que vejamos todos os seres vivos como próximos, queridos, atraentes e amáveis, não nos importaremos com o que acontecer a eles. Em vez disso, podemos até desejar mais sofrimento para quem não gostamos.
Essa afeição é a que uma mãe carinhosa sente por quem ela mais ama, a que uma pessoa sente por seu adorado animal de estimação, um sentimento caloroso que faz você querer abraçar, acariciar e dizer “que adorável!”.
No momento, nossos sentimentos de afeição são restritos àqueles de quem gostamos mas, mesmo assim, essa afeição desaparece rapidamente se as pessoas fazem algo contra nossos desejos. É uma tarefa árdua sentir afeição por todos os seres vivos. Isso não acontece naturalmente; é por isso que precisamos nos treinar para vê-los de uma nova maneira.
Geshe Sonam Rinchen
“Atisha’s Lamp For The Path to Enlightenment”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 24/11/10)
Fonte: http://samsara.blog.br/2011/06/desenvolvimento-da-afeicao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+samsarablog+%28Samsara%29&utm_content=Yahoo%21+Mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário