É uma tarde de calor. O ventilador provoca um ruido hipnótico. As palpebras pesam. O café auxilia mas traz um certo enjoo, deixa um gosto ruim na boca. As cigarras cantam desesperadas, talvez seja a ultima chance. Alguns insetos barulhentos, talvez sejam grilos. Por que estou escrevendo isso?
Nada melhor que algumas atividades sem sentido.
Nesta pasmaceira de final de fevereiro sei que deveria estar tentando salvar o mundo de si mesmo. As pessoas olham as vitrines. Suas mentes brilham um pouco mais. Os sapatos estão lá, as bolsas também, os sonhos, todos eles, lá estão. Não deveria publicar o primeiro impulso? O primeiro motivo é querer estender a mão. Não há nada entre os dedos, apenas imaginação. Você poderia ficar quieto pelo menos um instante para que eu feche os olhos e veja.